No começo do mês, o Tatu-Bola foi oficializado como mascote da Copa do Mundo de 2014. A ideia foi uma sugestão da Associação Caatinga, uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) cearense dedicada à preservação ambiental e que, desde fevereiro, encampa uma campanha pela escolha do animal.
No texto da campanha, a Associação Caatinga explica que o "Tolypeutes tricinctus" é de uma espécie 100% brasileira, e o tipo de tatu mais ameaçado do Brasil, já chegando a desaparecer em muitos estados. A escolha deste animal, surgiu devido à habilidade dele de curvar-se sobre si mesmo protegendo-se, quando ameaçado, ficando no formato de uma bola.
Em março, o designer Chateaubriand Arrais Filho, sócio da Tatics, esteve presente no programa Grande Debate, da TV O POVO, juntamente com o biólogo Rodrigo Castro, secretário executivo da OSCIP, onde debateram, entre outras coisas, sobre a, então, provável escolha do animal como mascote da Copa. "A proposta é espetacular. Um animal em extinção, tipicamente brasileiro, que merece a atenção que a visibilidade da Copa pode dar, e que ainda vira uma bola: perfeito", disse o representante da Tatics, enaltecendo, desde então, a oficialização do Tatu-Bola.
Ainda na ocasião, Chateaubriand emitiu sua opinião prospectiva acerca das propriedades comerciais que a mascote trará: "já fico a imaginar o grande número de produtos que podem surgir a partir do desenho estilizado do Tatu-Bola. Tenho certeza que há como desenvolver carisma, beleza e sucesso num só personagem oficial".
